Relembre filmes musicais que venceram o Oscar
Desde a primeira edição do Oscar, em 1929, dez musicais já venceram a estatueta de melhor filme. Se as previsões se confirmarem, “La La Land – Cantando Estações” será o décimo primeiro da lista, quebrando um jejum de quase 15 anos –o último do gênero a ganhar o prêmio foi “Chicago”, em 2003.
A década de 1960 foi a mais próspera para os filmes musicais, com quatro longas vencedores do principal prêmio do Oscar, seguida pelas décadas de 1930 e 1950, com dois cada. Entre 1969 e 2003, nenhum filme do gênero recebeu a estatueta.
Ok, chega de mistério. Hora de relembrar esses clássicos que marcaram época e serviram de inspiração para a história de amor de Mia (Emma Stone) e Sebastian (Ryan Gosling).
1) Melodia da Broadway (1929)
Primeiro filme com som a ganhar o Oscar, em 1930, o longa conta a história de duas irmãs, Harriet e Queenie Mahoney, que vão para a Broadway e se envolvem com o mesmo homem, Eddie Kerns.
Foi o primeiro musical do estúdio Metro-Goldwyn-Mayer, que se consolidaria em Hollywood como um grande produtor de filmes do gênero.
2) Ziegfeld – O Criador de Estrelas (1936)
O longa é baseado na vida de Florenz Ziegfeld, grande produtor de teatro norte-americano do início do século 20. No elenco, William Powell, Myrna Loy e Luise Rainer –primeira atriz a ganhar duas estatuetas no Oscar consecutivas, em 1937 e 1938.
A MGM, estúdio responsável pelo musical, fez mais dois filmes sobre Ziegfeld: A Vida é um Teatro (1941) e Folias de Ziegfeld (1946).
3) O Bom Pastor (1944)
A comédia musical conta a história do jovem padre Chuck O’Malley (Bing Crosby), que larga uma vida de esportes, música e romance para se juntar a uma paróquia. Ganhou o Oscar de melhor filme em 1945.
4) Sinfonia de Paris (1951)
Estrelado por Gene Kelly, o musical conta a história de três amigos que lutam para ganhar a vida em Paris: um veterano da Segunda Guerra Mundial, um pianista e um cantor. As coisas ficam mais complicadas quando dois deles se apaixonam pela bela Lise Bouvier (Leslie Caron).
O filme ocupa a nona posição da lista feita pelo American Film Institute de melhores musicais de todos os tempos. As músicas são dos irmãos George e Ira Gershwin.
5) Gigi (1958)
Gigi (Leslie Caron) é uma jovem parisiense irrequieta que é submetida a aulas de etiqueta pela tia. A garota chama a atenção de Gaston Lachaille (Louis Jourdan), um dos solteiros mais cobiçados da cidade, que se apaixona por ela.
6) Amor, Sublime Amor (1961)
Baseado em “Romeu e Julieta”, o musical gira em torno da rixa entre duas gangues de Nova Iorque: os Jets e os Sharks. Está na segunda posição da lista de melhores musicais de todos os tempos do American Film Institute. As músicas são de Leonard Bernstein e as letras, de Stephen Sondheim.
7) Minha Bela Dama (1964)
“My Fair Lady” conta a história de um professor de fonética arrogante e preconceituoso, Henry Higgins (Rex Harrison) que decide transformar a vendedora de flores Eliza Doolittle (Audrey Hepburn) em uma dama. Está na oitava posição da lista de melhores musicais de todos os tempos do American Film Institute.
8) A Noviça Rebelde (1965)
O clássico conta a história da noviça Maria (Julie Andrews), que tem a missão de cuidar dos sete filhos de um capitão viúvo. As canções do longa são de Richard Rodgers e Oscar Hammerstein II. É considerado o quarto melhor musical de todos os tempos pelo American Film Institute.
Vale lembrar que a atriz Charmian Carr, que interpretou a personagem Liesl (a mais velha dos irmãos), morreu em setembro do ano passado.
9) Oliver! (1968)
Baseado no romance “Oliver Twist”, de Charles Dickens, o musical britânico narra a trajetória de um menino que foge de um orfanato e se junta a um grupo de batedores de carteiras.
10) Chicago (2002)
Com Renée Zellweger e Catherine Zeta-Jones, o musical se passa na década de 1920 e conta a história de duas artistas que ficam sob os holofotes após terem assassinado os respectivos companheiros.
A inspiração para o filme foi uma peça homônima escrita pela jornalista do Chicago Tribune Maurine Dallas Watkins, em 1926. A história é baseada na sua cobertura do caso de Belva Gaertner e Beulah Annan, acusadas de assassinato em 1924.
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