Atriz paulista de 26 anos participou de ‘La La Land’; conheça
A cena dura cerca de dois segundos: uma atriz sai de uma audição e lança um olhar intimidador para a personagem Mia, vivida por Emma Stone, que é a próxima da fila.
O trecho do musical “La La Land” poderia passar despercebido, não fosse pelo fato de a atriz em questão ser a paulista Ana Flávia Gavlak, 26.
Natural de Botucatu (interior de São Paulo), Gavlak conta que foi chamada para fazer parte do elenco de figurantes do filme por um diretor de elenco norte-americano, no fim de 2015. Ela o conheceu em Los Angeles, onde vive há sete anos.
Graças a uma boa dose de sorte, contudo, acabou ganhando um pouco mais de destaque do que esperava no longa.
“A atriz que faria a cena do teste de elenco junto com a Emma Stone e o Ryan Gosling ficou doente no dia da gravação e não apareceu. O diretor (Damien Chazelle) me viu no set, me chamou para gravar um vídeo de teste e fui escolhida para substituí-la”, lembra.
Um alívio para Gavlak, já que as cenas em que aparecia junto com outras atrizes foram cortadas do filme na hora da edição.
Logo depois do resultado do teste de última hora, viveu momentos dignos de dar inveja a muitas mulheres.
“Fui para um trailer de maquiagem e fiquei ao lado da Emma e do Ryan. Eu falei sobre o meu papel e ele foi muito simpático comigo”, lembra. “Até perguntei sobre o bebê dele. Acho que se arrependeram de me colocar no trailer, estava muito empolgada e não parava de falar.”
Na hora da gravação, o clima de descontração continuou. “Os dois estavam concentrados, mas muito tranquilos, conversando com todo mundo. São muito queridos”, diz.
Mas nem tudo foi só alegria, segundo a atriz: “A cena da festa na piscina teve que ser gravada mais de 20 vezes durante a madrugada porque o diretor é muito perfeccionista. Só fui sair de lá às 7h, morta de sono. E estava muito frio!”
Gavlak gravou por cerca de uma semana, em setembro de 2015. Apesar de ser um musical, ela conta que não teve que cantar ou dançar durante as filmagens.
“Foi uma experiência maravilhosa. Aprendi muito. Poder assistir à direção do Damien Chazelle e às cenas de canto e dança, que são muito difíceis, foi o mais bacana”, conclui.
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