Versão brasileira de ‘Cantando na Chuva’ terá Jarbas Homem de Mello e Claudia Raia
No ano de seu aniversário de 65 anos, o musical “Cantando na Chuva” vai ganhar uma versão brasileira. A previsão de estreia é para agosto, no teatro Santander, em São Paulo.
O espetáculo ainda está na fase de audições, mas dois atores já estão confirmados: o casal Jarbas Homem de Mello, que participou de produções como “O Fantasma da Ópera” (2007) e “Chaplin – o Musical” (2015), e Cláudia Raia.
Don Lockwood, eternizado por Gene Kelly, será interpretado por Mello. Raia será Lina Lamont, uma bela atriz de filmes mudos que tenta se adaptar ao cinema com som, mas passa por maus bocados por causa de sua voz irritante.
Ainda não se sabe quem fará o papel de Kathy Selden, personagem que alçou a atriz Debbie Reynolds —morta em dezembro, um dia após a filha, Carrie Fisher— ao estrelato.
Mello conta que a ideia de trazer o espetáculo para cá surgiu depois de assistir a uma montagem no West End, em Londres, em 2012. “Sempre gostei muito do filme. Gene Kelly é meu ídolo, um cara versátil, engraçado e muito talentoso”, conta.
A versão brasileira, contudo, vai ser um pouco diferente da versão original, segundo o ator: “Senti falta da coreografia emblemática do filme (quando Lockwood dança na chuva) no espetáculo, então vamos misturar elementos das duas versões.”
Quem for assistir à peça já pode preparar a capa de chuva. Mello quer manter na versão brasileira um dos pontos altos do espetáculo londrino: a tecnologia da chuva, que molha o palco inteiro e até algumas pessoas da plateia.
“Quem sentava nas primeiras fileiras ganhava capas de chuva para se cobrir. É um momento bacana da peça, onde há interação com o público”, afirma o ator.
Alguns integrantes da equipe técnica também já foram definidos. A direção será do americano Fred Hanson, que já dirigiu musicais no Brasil como “Baby, o musical” (2011) e “O médico e o monstro” (2013). Ele também foi um dos responsáveis pelas cerimônias de abertura e de encerramento da Olimpíada.
A adaptação do espetáculo ficará a cargo de Mariana Elisabetsky e Victor Mühlethaler, responsáveis pela versão brasileira de “Wicked” (2016).
Autorizado a captar R$ 9.302.210 via Lei Rouanet, o espetáculo será produzido pela Raia Produções, pela IMM e pela EGG Entretenimento.
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